Depois da segunda aplicação fui novamente para a casa da Aldênia mas como não estava me sentindo mal, voltei com dois dias e fui logo ao salão com minha filha. Expliquei ao cabeleireiro o que estava acontecendo e pedi a ele que tentasse pentear, se caísse muito , cortasse bem curtinho. Tivemos que cortar porque o pente se recusou a entrar, parece que os fios estavam colados.
Já saí dali com um lenço e só parei de usar esse acessório no dia 8 de janeiro de 2011 numa festa de casamento em Santa Filomena-PI. Quando meu cabelo já estava medindo uns dois centímetros. Foram sete meses de lenços e chapéus.

Nas aplicações que se seguiram eu continuei surpreendendo a todos e a mim mesma pela boa tolerância que eu tinha ao medicamento. Um dia a atendente do H.S. Marcos me perguntou “ Senhora , quem é a paciente?” Respondi : “Sou eu “ Ela olhou para mim meio incrédula mas não disse nada.
De outra feita foi o Dr. André Luís (onco) que me falou; “Martha você não está mentindo quando diz que está ótima?” rsrsrsrs.......Não é que eu não sentisse nada, é que o que eu sentia era insignificante em relação ao que outras pessoas sentem durante esse tratamento.

Agradeço a Deus pelo dom da vida que Ele me concede, aos meus médicos, enfermeiras, atendentes, fisioterapeuta, nutricionista, aos meus familiares e amigos que estão nesta luta comigo em favor da vida.
Valeu amados!
Dona Martha e sua coleção de chapéus elegantérrimos!
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